Os principais fármacos utilizados no tratamento de doenças pulmonares fibróticas dividem-se em duas classes principais: antifibróticos e imunossupressores.
Atualmente existem disponíveis dois medicamentos com propriedades antifibróticas, a pirfenidona e o nintedanib, utilizados no tratamento da Fibrose Pulmonar Idiopática e de outras doenças pulmonares fibróticas progressivas.
Embora com um mecanismo de ação distinto, ambos têm como principal efeito a redução da inflamação e da velocidade de estabelecimento de fibrose pulmonar, com o objetivo de atrasar a progressão da doença.
Como qualquer medicamento, o tratamento com antifibróticos pode levar a efeitos laterais que o seu médico procurará detectar e minimizar.
Os efeitos laterais mais comuns associados aos antifibróticos são gastrointestinais (náuseas, vómitos e diarreia), entre outros. A pirfenidona pode levar ao surgimento de maior sensibilidade à luz solar na pele e o nintedanib a hemorragias.
Existem vários cuidados a adotar para prevenir e minimizar estes efeitos laterais, com o objetivo de tornar a terapêutica tolerável e segura.
Dentro da classe dos medicamentos imunossupressores, alguns dos mais utilizados no tratamento de doenças pulmonares fibróticas são o micofenolato mofetil, a azatioprina e o metotrexato. Este grupo de fármacos é utilizado em doenças como a Pneumonite de Hipersensibilidade, a Sarcoidose, entre outros.
Todos eles estão associados à possibilidade de ocorrência de efeitos laterais. Sendo medicamentos que têm como principal objetivo travar a resposta exagerada do sistema imunitário, podem associar-se a maior risco de infeções. O seu médico esclarecerá algumas formas de minimizar estas situações. Os efeitos gastrointestinais e toxicidade a nível do fígado também podem ocorrer, podendo levar a redução da dose da medicação e a análises sanguíneas periódicas.
Existem vários cuidados a adotar para prevenir e minimizar estes efeitos laterais, com o objetivo de tornar a terapêutica tolerável e segura